terça-feira, 4 de junho de 2013

Cagam-nos em cima!

O tempo que corre continua a ser de luta e de luta mais feroz! a ferocidade verbalizada por Maria de Lurdes Rodrigues deu lugar a uma ferocidade traduzida já por medidas legislativas com o objectivo de criar a precaridade universal no ensino para a privatização de importantes parcelas suas. A instituição do actual sistema de gestão tinha sido um primeiro passo importante!

E agora?

Correspondendo a esta situação As federações sindicais  uniram-se e realizaram pré avisos de greve às avaliações, aos exames e a uma greve da educação de um dia. No entanto muitos colegas continuam hesitantes ...afinal o que sempre apresentaram como a proposta das propostas, a greve às avaliações, também é dolorosa! Pois colegas, claro que é, exactamente na mesma medida dos ataques a que somos sujeitos! ...Leiam o que li no site  arlindovsky, assinado por JCP, a contudência com que este colega termina esse registo não poderia ser mais adequada!

Agora não, que me dói a barriga.
Agora não, que não sei que mais….
Se é greve um dia, não dá. Devia ser às avaliações.
Se é às avaliações, devia ser aos exames.
Se é aos exames, devia ser na interrupção do Natal, para não criar problemas com os pais.
Se não marcam greves, os sindicatos não fazem nada.
Se marcam greves, que as façam os sindicalistas.
Se prejudicamos os miúdos com a greve, não a devemos fazer.
Se a greve é de um dia e não prejudica ninguém, não vale a pena fazer.
Se é a uma sexta-feira é oportunismo. Se a marcam no meio da semana não faço, pois para perder o dia gostava de ir passar o fim de semana a casa com o meu marido.
Meus caros, independentemente de sindicatos, sindicalistas, dos pais e dos avós, se desta vez ficarmos parados, acabou-se.
Mas acabou-se mesmo. Cagam-nos em cima!



David Luna de Carvalho
...

2 comentários:

  1. Caro David,
    Na verdade, chega de desculpas esfarrapadas, espero que as nossa(o)s colegas compreendam que o que está em causa é muito grave, nalguns casos, está mesmo em causa, num futuro próximo, o pão para a boca. Despertem de vez, a guerra é muito a sério, não é uma brincadeira de sindicalistas ou outros que tais. Se não podem fazer sacrifícios agora, quando fazê-los, mais tarde quando não valer a pena. As nêsperas que ficam à espera , até uma velhinha muito velhinha as devora...
    Bom texto,
    abraço,
    Luís Sérgio

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  2. Amigos! É o nosso presente ( e futuro ) que está em jogo.
    É urgente acordar, tomar consciência do que se está a passar: a cerca está quase completa e somos nós que estamos lá dentro. Quando já não houver forma de sair dela é que muitos se darão conta da fatalidade. Será tarde...

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